Cortiça é o melhor material para pára-choques de automóveis



Cortiça é o melhor material para pára-choques de automóveis

Você sabia que o material usado como absorvedor de impacto no pára-choque da maioria dos carros tem o pior desempenho entre todos os materiais disponíveis?
Esta é a conclusão de Mariana Paulino e seus colegas da Universidade de Aveiro, em Portugal.
Sustentando o impacto
Os materiais celulares sintéticos - espumas de polímeros e de metais - vêm sendo usados como absorvedores de impactos há décadas.
Mas a Dra. Mariana acredita, e agora demonstrou empiricamente, que a cortiça - a mesma cortiça usada como rolha de garrafa - é um material muito mais eficiente e mais ambientalmente correto.
Segundo ela, o material natural pode ser mais eficiente e mais barato do que o material sintético, além de poder ser produzido de forma sustentável.
Materiais para absorção de impacto
A pesquisadora testou a capacidade de absorção de impactos da cortiça, espumas metálicas e espumas poliméricas, incluindo um produto introduzido recentemente no mercado e que vem sendo apontado como um dos mais eficazes já feitos.
Os resultados indicam que a espuma de poliuretano, usada nos pára-choques da maioria dos carros, tem o pior desempenho entre todos os materiais testados.
A espuma de alumínio tem a maior capacidade de absorção, seguida de perto pela cortiça.
Todos os demais materiais se distribuem entre esses dois extremos em termos de eficiência.
Como material de proteção contra impacto para pára-choques, portas, colunas e outros reforços estruturais, a cortiça supera a espuma polimérica mais avançada disponível em termos de valor de pico de aceleração de impacto.
De fato, em energias mais elevadas, o que equivaleria a uma colisão em alta velocidade, a cortiça tem o melhor valor de pico de aceleração.
Fontes:

Já estamos prontos para descartar a teoria do Big Bang?


Já estamos prontos para descartar a teoria do Big Bang?
Teoria de Eddington
Um grupo de físicos portugueses está propondo que o Sol seja usado para testar algumas teorias alternativas à Teoria da Relatividade Geral de Einstein.
Jordi Casanellas e seus colegas da Universidade Técnica de Lisboa afirmam que uma teoria proposta há mais de um século por Arthur Eddington não foi totalmente descartada pelas observações recentes dos neutrinos solares e das ondas acústicas solares.
E, segundo eles, uma variante da teoria de Eddington pode ajudar a resolver algumas das deficiências das teorias atuais.
Problemas da Teoria da Relatividade
A Teoria da Relatividade Geral, que descreve a gravidade como a curvatura do espaço-tempo por corpos celestes de grande massa, tem passado por todos os testes aos quais tem sido submetida ao longo dos anos.
Mas isto não significa que ela não tenha problemas.
Além da bem conhecida dificuldade de unificação com a mecânica quântica e das ainda pendentes explicações para a matéria e a energia escuras, há o problema bem mais sério das singularidades, onde as leis da física simplesmente se esfacelam.
Buracos negros e Big Bang
Em 2010, Máximo Bañados (Universidade Católica do Chile) e Pedro Ferreira (Universidade de Oxford) propuseram uma variante da teoria de Eddington que adiciona um termo gravitacional repulsivo para a teoria da relatividade.
Mas o que parece ser a simples adição de mais um membro a uma equação tem um efeito devastador sobre o entendimento mais geral do cosmo.
Esse termo gravitacional repulsivo não apenas elimina a necessidade das singularidades - ele descarta a formação dos buracos negros e a ideia de que o Universo teria surgido de um Big Bang.
Sol como laboratório
Quando tenta interpretar um campo gravitacional em um vácuo, essa teoria inspirada em Eddington é equivalente à teoria da relatividade. Mas ela prevê efeitos diferentes para a gravidade agindo no interior da matéria.
O lugar ideal para testar essas diferenças seria o interior de estrelas de nêutrons.
Embora se acredite que estrelas de nêutrons possam acordar o vácuo quântico, não se sabe o suficiente a respeito delas para comparar as duas teorias. Por exemplo, recentemente foi encontrada uma estrela de nêutrons cuja existência os astrônomos acreditavam ser impossível.
Entra em cena então a proposta de Casanellas e seus colegas portugueses: usar o Sol.
Mesmo sendo uma fonte de gravidade muito menos extrema do que uma estrela de nêutrons, o funcionamento do interior do Sol já é razoavelmente bem descrito pelos modelos solares.
O grupo de Casanellas calculou que, mesmo em sua forma newtoniana, não-relativística, a teoria derivada de Eddington prevê diferenças quantificáveis nas emissões solares em comparação com a teoria gravitacional padrão, desenvolvida por Einstein.
Constante gravitacional na matéria
O termo gravitacional repulsivo na teoria de Bañados e Ferreira, afirmam eles, seria equivalente a dar um valor diferente para a constante gravitacional no interior da matéria.
E intensidades diferentes da gravidade no interior do Sol devem resultar em diferenças em sua temperatura interna, uma vez que se assume que o Sol está em equilíbrio hidrostático - a pressão para dentro de sua massa é equilibrada pela pressão para fora gerada pelas reações de fusão nuclear em seu interior.
Uma temperatura mais elevada implica uma maior taxa de fusão nuclear, o que, por sua vez, implica em uma maior taxa de emissão de neutrinos solares, algo diretamente mensurável.
E não apenas isso: uma força da gravidade maior no interior do Sol implica em uma variação na sua distribuição de densidade, o que deve modificar a propagação das ondas acústicas em seu interior, o que pode ser medido com as técnicas da heliossismologia.
Todos esses dados já estão disponíveis. Contudo, eles colocam sérias restrições à nova teoria, impondo limites muito estreitos para seus valores.
Mas não a descartam, afirmam os pesquisadores, salientando que os dados apenas colocam limites para a nova teoria.
Um teste mais rigoroso exigiria melhorias nos modelos solares, incluindo a abundância de hélio na superfície do Sol, ou medições mais precisas dos fluxos de neutrinos.
Para apenas fazer o teste já é por si um enorme avanço, demonstrando que nossa estrela - tão pequena em termos cósmicos - pode ser usada para fazer experimentos de teorias com potencial de explicação em termos universais.
Esfera no buraco
Paolo Pani, um dos membros da equipe, sugere um teste alternativo, aqui na Terra mesmo.
Para ele, tanto a teoria derivada de Eddington, quanto outras teorias alternativas da gravidade, poderiam ser testadas medindo a atração gravitacional entre uma esfera de metal inserida em um buraco no solo e a massa da Terra ao seu redor.
A ideia é fazer um buraco onde coubesse apenas a esfera, e nada mais, com uma precisão gigantesca, de forma que a medição mostrasse apenas a intensidade da gravidade no interior da matéria, e não no vazio ao seu redor - no caso, no ar.
Entretanto, o próprio Pani concorda que projetar esse experimento apresenta desafios consideráveis.
Não poderia ser diferente para alguém que tenha a pretensão de desbancar uma das teorias de maior sucesso até hoje.
Fontes:

Alemanha começa a testar carros inteligentes


Alemanha começa a testar carros inteligentes
Saber que o trânsito está parado à frente antes de ver o congestionamento. Reconhecer situações de risco antes que elas fujam do controle. Chegar no destino mais rapidamente e com segurança.
Estes são alguns dos objetivos de um projeto de pesquisas que vai começar a ser testado na Alemanha na próxima semana, e que pode ser o primeiro passo para os carros sem motorista que a Europa pretende implementar a partir de 2020.
Mobilidade inteligente e segura
O projeto SIM (Safe and Intelligent Mobility: mobilidade inteligente e segura) já tem preparada uma frota de 120 carros, equipados com os sistemas de hardware e software necessários para implementar aqueles e vários outros objetivos.
Os carros serão testados, em conjunto e isoladamente, em cidades, rodovias e até em zonas rurais, durante cerca de seis meses.
O sistema SIM implementa uma comunicação sem fios e automática entre os veículos, de forma que eles possam cooperar sem que necessariamente o motorista precise agir.
Algumas vezes, o motorista nem mesmo precisa ficar sabendo o que está acontecendo, com quando o carro envia informações de velocidade para os carros ao redor ou para a central de monitoramento.
Mas uma tela interna é incumbida de alertar o condutor de riscos iminentes - por exemplo, uma freada brusca do veículo da frente é detectada automaticamente e um sinal de alerta é emitido, caso o motorista esteja distraído.
Semáforos sempre verdes
No trânsito urbano, o sistema é capaz de orientar o motorista para que ele dirija em uma velocidade adequada para pegar uma sequência de semáforos com o sinal verde, além de oferecer as melhores rotas para cada momento, dependendo do movimento.
As informações também podem ser transmitidas para estações ao longo das rodovias, permitindo que sejam antecipadas medidas para contornar excessos de tráfego ou congestionamentos causados por acidentes.
No caso de acidentes na via, o sistema avisa em que faixa as ambulâncias e outros carros de resgate estão e a que distância, permitindo que os motoristas deixem o trânsito livre.
Carros inteligentes
Os testes serão conduzidos por pesquisadores das universidades de Munique e Würzburg, que depois analisarão os dados com vistas à implementação de partes do sistema - ou, eventualmente, do sistema como um todo - nos veículos de série.
Este será o primeiro teste prático de uma série de tecnologias que serão testadas em mais de 1.000 carros em toda a Europa. 
Fontes:

Algumas frases de William Shakespeare

-O casamento faz de duas pessoas uma só, difícil é determinar qual será.


-O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder. 


-É uma infelicidade da época que os doidos guiem os cegos. 


-Se você ama alguma coisa ou alguém , deixe que parta. Se voltar é porque é seu , se não é porque -jamais seria 


-Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes. 


-Ó beleza! Onde está tua verdade?


-A premência do tempo ajeita muitas coisas a seus desígnios, decidindo, por vezes, no momento mais grave, o que um processo interminável não pudera fazê-lo.


-O amor não prospera em corações que se amedrontam com as sombras.


-Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa? 


-Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia.


-Entra no teu peito: bate, e pergunta a teu coração o que sabe ele. 


-A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.


-Tudo vai bem quando termina bem


-Um fogo devora um outro fogo. Uma dor de angústia cura-se com outra. 


-O amor é muito jovem para saber o que é consciência.


-O Amor e muito jovem para saber o que e consciência. 


Fontes:


http://www.frasesfamosas.com.br/

OmniTouch transforma qualquer superfície em interface por toques


OmniTouch transforma qualquer superfície em interface por toques

Um pico-projetor superpõe teclados e outros controles em qualquer superfície, ajustando-se automaticamente ao formato e orientação da superfície.[Imagem: CMU]

Da pele para qualquer coisa
Em 2010, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criaram uma tecnologia inédita de interface, que permite transformar a própria pele em um teclado virtual.
Eles a batizaram de Skinput - uma mescla de skin (pele) einput (entrada de dados).
Agora, em colaboração com a Microsoft Research, eles aprimoraram a tecnologia e a rebatizaram de OmniTouch - uma tecnologia que transforma qualquer superfície em uma interfacepor toque.
Como não poderia deixar de ser, a OmniTouch incorporou a tecnologia do Kinect, que substituiu os sensores acústicos por uma câmera para rastrear os dedos do usuário sobre as superfícies.
O ganho é que os controles podem ser projetados em qualquer superfície, sem exigir a instalação dos sensores.
OmniTouch transforma qualquer superfície em interface por toques
A nova tecnologia de interface é promissora, mas precisa primeiro ganhar um banho de mobilidade. [Imagem: CMU]
Banho de mobilidade
Um pico-projetor superpõe teclados e outros controles em qualquer superfície, ajustando-se automaticamente ao formato e orientação da superfície, de forma a evitar distorções das imagens projetadas, permitindo que até braços e mãos transformem-se em interfaces usáveis.
A câmera detectora de profundidade do Kinect, por sua vez, rastreia os dedos em 3D, simulando com grande realismo uma tela sensível ao toque na superfície onde a imagem está projetada.
"É concebível que qualquer coisa que você faça hoje nos dispositivos móveis, você será capaz de fazer na sua mão usando o OmniTouch," afirmou Chris Harrison, criador do Skinput original e membro da equipe que fez o upgrade para o OmniTouch.
Digitar o número do telefone na palma da mão ou projetar um teclado qwerty sobre a carteira ou o caderno realmente parecem ser alternativas promissoras.
Antes, porém, a tecnologia terá que ela própria receber um banho de mobilidade: o aparato requer um suporte sobre os ombros, nada simpático e nem um pouco prático.
Fontes: